Oi Fabio.
Acabei respondendo o Filipe ao invés de responder seu post... Por isso estou replicando...
Você conseguiu avançar neste tema?
A saída encontrada no cliente onde estou atuando foi a de fazer a transferência saindo com o material por SD, criando ordem de vendas, remessa e fazendo a saída por lá. O cliente é o mesmo vinculado ao centro para efeitos de transferência.
Na saída os impostos são contabilizados em ICMS e ICMS-ST a recolher contra uma conta transitória de estoque de transferência.
Neste momento o material está no "limbo", se olharmos apenas o standard, mas o estoque em trânsito pode ser controlado por tabela Z. O ideal é que seja construído um cockpit para esse controle, mas isso não foi feito aqui por falta de tempo $$$$.
Já a entrada no destino é feita por "MB1C" utilizando um movimento cópia do 501. Para o movimento novo foram abertos os campos Montante MI e o Base Diferente. O campo montante MI é usado para contabilizar o estoque e o base diferente faz com que os impostos sejam calculados sobre o valor deste campo, ignorando o montante MI.
No campo montante MI você vai informar o valor cheio que deseja contabilizar o estoque. Esse valor vai com custo no centro de origem + ICMS + ICMS-ST. Já o campo base divergente deve ir só com a base de cálculo dos impostos...
O código de imposto a ser utilizado precisa ter apenas as condições standard ICM2 e ICS2, que possuem a chave NVV. Isso fará com que a contabilização seja completamente ignorada, mas os impostos serão carregados na nota fiscal tendo como base de cálculo o valor informado em base diferente.
Exemplo bem simples da contabilização... Saída:
99 - Estoque -10,00
89 - Estoque trânsito +10,00
50 - ICMS -2
50 - ST -2
40 - Estoque trânsito +4 (Sim... O amiguinho de SD precisa usar a conta de estoque em trânsito como se fosse transferência de imposto.)
Entrada:
89 - Estoque +14,00
91 - Estoque -14,00 (Configura uma operação Z da GBB na OMJJ e aponta a conta de trânsito na OBYC.
Claro que é "gambiarra" e possui os contras...
1. O material fica no limbo com zero controle do trânsito via standard após a saída.
2. A entrada é totalmente desvinculada da saída no standard.
3. As exceções fiscais precisam estar totalmente equalizadas para que os impostos da nota de entrada sejam iguais aos da nota de saída. A não ser que os grupos de impostos atendam tanto MM quanto SD.
4. Se não for um programa Z a fazer o lançamento, o usuário tem que saber exatamente o valor que deve informar em cada campo (montante MI e base diferente).
Boa sorte aí! Have fun!